domingo, 24 de outubro de 2010

Matemática: BICHO PAPÃO???

Conforme diz Andréa da Silva Calvetti (2005)
Desde o início da humanidade, a matemática é conhecida pelos homens, que a usavam em uma série de atividades, estabelecendo relações em seu meio, porém sem reflexões científicas. Para acompanhar a evolução tecnológica que a cada dia se expande, é importante que nós educadores mudemos nossa maneira de ensinar à matemática, que é vista pela maioria das crianças, jovens e adultos como um “terror”, a “coisa mais difícil de aprender”. Tal visão pode ser modificada com a proposta de um trabalho criativo, que investigue, crie novas fórmulas, analise os problemas político-sociais da atualidade e esteja sempre verificando o que se passa no comércio, indústria, jornais, etc. Cabe ao professor conscientizar-se de que a prioridade é a aprendizagem verdadeira do aluno e não apenas a simples transmissão do conteúdo, como tem ocorrido na maioria das escolas (p.32).

Ao ler o pensamento acima, reflito muito sobre minha, ou nossa, parcela de terrorismo em relação a matemática, nossa imensa dificuldade em transformar esta disciplina em algo simples, pois é de simples compreensão, sendo ela uma ciência exata, onde se utilizarmos nossa imensa capacidade de raciocínio tiramos de letra, mas infelizmente como professora não criamos métodos de auxiliar nosso aluno a estimular suas inúmeras capacidades e o tempo passa as coisas se tornam mais difícieis e se criam monstros que prejudicam e trazem muitas frustrações. No período em que vivemos a tecnologia é tão sufocante que nem percebemos o que esta acontecendo ao nosso redor, como mãe e professora vejo crianças de 4, 5 anos dominarem o computador demonstrarem uma imensa "inteligência", mas ao mesmo tempo uma grande dificuldade de compreensão, de interpretação. Por isso vejo o avanço como algo sensacional, mas temos a tarefa de incentivar, levar nossas crianças a terem a capacidade de resolver problemas, de refletir de sair das situações através do próprio raciocínio e não apenas apertarem tal tecla e o monstro está morto, a barreira destruída.